quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fashion Blogger com Dedicatória

Este "look" (aí está uma palavra muito in) é um dos últimos de Primavera - é verdade que não parece, mas amanhã é primeiro dia de Verão - e portanto, talvez se passe algum tempo antes que volte a usar as minhas queridas gravatas (a da foto, é uma gravata de malha de seda da Drake's of London, que eu espero que apreciem devidamente).
Mas este post é também dedicado ao "E que gosta mais de ténis", e que eu também espero que goste dos Crockett and Jones que aqui apresento (não estão tão brilhantes como é habitual nos meus sapatos, mas a pele destes loafers, não se adapta bem a grandes engraxadelas: se são muito polidos, acabam por perder a sua cor original (desculpem lá a explicação técnica, mas é assim mesmo)
Já agora, espero que a Sue também goste e o convença a um dia destes usar uns, porque fica bem (acho eu) com qualquer "look", mesmo naquele menos convencional que se usa numa  esplanada á beira-mar, enquanto se folheia o único do Maugham que nos falta ler e se gozam os últimos raios de sol de um fim de tarde de verão.
 
 

 
 
E já agora, para não se maçarem muito a ir para a esplanada a pé, o meio de transporte ideal
 
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Todas as Ruivas do Mundo (i)

 
 
 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Um Post sobre "Gajas com Mamas Grandes"

Há alguns tipos de pessoa de que fujo a sete pés (ficava-me mal dizer que detesto).
Por exemplo, as que para cada situação arranjam uma frase feita que se lhe adapta (mais ou menos). Como o Diamantino que queria ir a Santiago de Compostela mas não sabia o caminho. Ofereci-me para lhe emprestar um mapa, mas ele respondeu-me por cima da burra: ”Quem tem boca vai a Roma”. Fiquei espantado com a resposta, logo a mim que tinha sido tão solícito, mas acabei por perceber quando me chegou aos ouvidos que ele queria é que lhe emprestasse o GPS, nem dando conta que o aparelhómetro estando incrustado no tablier, inviabilizava a operação. Lá acabou por ir, mas acho que de caminho ter passado por Madrid tinha sido escusado.
Pior, só mesmo as que, mesmo não sendo crentes, passam a vida a dar graças a Deus. (todos os dias se ouve na TSF um excerto de um monólogo, que lhes cai muito bem: “Fui operado e correu tudo muito bem, graças a Deus. Se tivesse corrido mal, tinha sido graças ao médico”). Outro tipo de pessoa que evito são os idólatras, Detesto ouvir alguém dizer que o Cristiano Ronaldo é o seu ídolo (ou o Tony Carreira, calhou ser o Cristiano por acaso, eu até gosto – falando desportivamente - do rapaz), ou que adora o Manuel Luís Goucha.
Mas como em tudo na vida, há excepções. E era aí que eu queria chegar, à excepção, que é o caso do Marcelino, que diz que adora “gajas com mamas grandes”. Eu gosto do Marcelino, e devo confessar que prefiro mulheres com as curvas e protuberâncias no sítio, às modelos escanzeladas – e para minha satisfação, até acho que estamos a voltar às origens, embora não convenha recuar muito, senão a expressão “gordura é formosura” ainda se torna actual, o que seria uma espécie de maldição – se bem que a determinada altura da minha vida, uma das minhas paixões platónicas tenha sido a Twiggy.
Digamos então, que, por exemplo, considero a Monica Bellucci (ainda bem que o Cassel não lê isto, porque é daqueles gajos que me dá sempre a ideia de estar à beira de cometer um homicídio) como o protótipo da mulher ideal. Dito isto, já acho demais que o Marcelino – muito à minha conta – tenha transformado a casa numa espécie de santuário às, como ele diz, “gajas de mamas grandes”.
Posso garantir, que visitar a casa do Marcelino é uma experiência única – foi literalmente o que pensei quando lá fui porque nunca mais lá quis voltar – e que se descreve em poucas palavras: trata-se de umas águas furtadas e quando se entra, temos um corredor recto que vai ao longo da casa quase toda, com portas de um lado e outro, que dão para as várias, poucas (cozinha, wc e uma salinha) divisões.
Disse quase porque ao fundo fica a porta que dá para o quarto dele. E a surpresa parece começar aí, porque a primeira coisa com que deparamos mal se entra é, mesmo em frente e lá ao fundo, uma fotografia em tamanho natural e ao natural da Pamela Anderson que cobre essa porta toda. Fiquei a olhar e ele perguntou-me:
 
- Gostas? Então olha lá para a porta da entrada – virei-me para trás e na porta porque tinha acabado de entrar, lá estava uma foto vintage da Brigitte Bardot, ao que me pareceu à 1ª olhadela, com uma mini tanga escura. Meti os óculos para ver melhor e constatei que não era uma tanga. Foi quando me lembrei de que na altura da foto ainda nem se falava da depilação à brasileira.
Aqui, o Marcelino fez questão de me elucidar que, não tendo a BB umas medidas dentro dos parâmetros dele, era uma homenagem ao seu falecido pai, que tinha uma colecção de fotos da francesa e de várias musas da época como a Marilyn e a Jane Mansfield (uma prova de que “Quem sai aos seus, não degenera”) e uma rica colecção dos 1ºs Playboy’s e Penthouse’s que ele guarda religiosamente no psiché, a coberto da humidade e dos lepismas.
Bom…depois, o resto da casa – exceptuando talvez a cozinha – é todo um estendal de posters do mesmo género mas com mulheres que usam os tamanhos maiores de soutien (mas sem eles), já para não falar da estante da sala, totalmente preenchida com filmes “educativos”, e várias colecções de revistas do género (não há dúvida que o dinheiro que lhe tenho emprestado, tem sido bem investido).
A minha maior curiosidade depois de sair do meu estupor, foi saber como é que reagiam as mulheres que ele lá levava, ao ver aquela parafernália toda.
- Não trago cá mulheres, pá. Sou um tipo respeitador e não quero que elas se sintam diminuídas. Eu sei bem o vexame que passei quando levei a Ofélia ao Cinebolso a ver “La Verdadera Historia de Heidi y su Abuelito Dijo a los Adultos” e ela se pôs a fazer comparações entre os meus dotes físicos e os dos tipos do filme. Ainda por cima, em voz alta e a rir-se que nem uma alarve. Tive que sair antes do fim do filme e nunca mais pude ver a mulher, podes crer.
Claro que aquilo deu-me uma vontade enorme de ir à casa de banho – nem me atrevo a descrevê-la (à casa de banho, subentenda-se) – só para não me rir à frente dele. Quando saí do wc e depois de ter lavado a cara, o Marcelino diz-me:
- Bem, tu és um gajo que me tens desenrascado de vez em quando, de maneira que é assim: já trouxe cá duas gajas, a Ivone, que mal cá entrou se pirou logo ainda estou para perceber porquê, e a Zulmira (a Zulmira é conhecida no bairro por "A Saltitonas", adivinhem porquê)
- A Zulmira? A intelectual da livraria? Aquela com uma grande peitaça e de óculos com algumas 10 dioptrias?
- Claro. Mas eu antes dela entrar, convenci-a de que ficava mais sexy sem os óculos, de maneira que a tive que levar para o quarto amparada, porque ela via tudo esborratado.
- E então?
- Então nada. Eu quando a vi toda descascada estendida na cama, com aquele material todo à disposição, só me lembrou os meus tempos de criança, e acabei por adormecer agarrado a elas*.
 
Ok. Fiquemos por aqui.
 
*Ao que parece, a Zulmira nunca mais lhe falou, porque há uns tempos, quando fui á livraria comprar o livro do António Raminhos, a tipa vira-se para mim e diz-me: “Tu também és amigo daquele Marcelino, não és? Pfffff!!”

A Mulher do Século XX - Marilyn Monroe

 
 

 
 
 
 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Traje de Passeio (também chamado Traje Walking the Dog)

Arranjei maneira de ir passear a cadela, sem ter aquele trabalhão todo de me estar a despir e a vestir, e voltar a despir e a vestir.
Fui à Intimíssimi, que agora tem umas coisas giras e cómodas - não suporto roupa interior apertada, e é por isso que geralmente só uso boxers (fico cheio de dores de cabeça se sinto uma determinada parte da minha anatomia apertada) - e arranjei umas t-shirts henley e uns calções que até têm bolsos, e que tanto servem como pijama, como para sair à rua de pijama sem ninguém notar. Isto é, se agora virem alguém assim vestido a passear um cão pelas ruas da lapa, já sabem que sou eu.
E é uma maravilha: quando chega a hora, salto do sofá, enfio uns ténis, meto o dorsal na Pink e vou por aí fora, passeio higiénico (na verdadeira aceção da figura de estilo) . Chego, tiro-lhe o dorsal e salto novamente para o sofá.
É a isto que se chama ser (preguiçoso) prático.
 


P.S. - E não, não durmo com a mesma roupa!

domingo, 9 de junho de 2013

sábado, 8 de junho de 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Fashion Blogger Strikes Again - Mais Umas Futilidades...

...alguns pormenores dos últimos dias
 
 

 


Um Sonho: Ter Um Blog Sem Conteúdo

Nesta vida de blogger, o que sempre realmente almejei foi ter um blog sem conteúdo.
Não, não exactamente como nos últimos dias sem nada escrito, mas editando textos absolutamente inúteis e sem qualquer intuito didático ou pedagógico. Qualquer coisa mais ou menos assim: os visitantes passavam por cá e diziam para os seus botões: “Olha! O gajo continua vivo, escreveu qualquer coisa sem sentido, mas é um sinal de vida. Ainda bem que não me faz reflectir para além disto, porque coisas que me chateiem, já tenho que cheguem”.
Como vêm, a coisa funcionava para os dois lados: eu não tinha que me esforçar a escrever algo cheio de conteúdo – ou pelo menos algum – e quem lesse não teria que se maçar a interpretar o que lia.
Por exemplo, hoje dava para escrever que passei a manhã a debater-me sobre o que almoçar depois de ver o que tinha em casa: uma alface, vários tipos de ervas aromáticas, entre as quais carqueja, rosmaninho, segurelha e manjericão, arroz, açúcar, batatas e outros produtos básicos, ovos (já comi a dose semanal, pelo que “passei”), molho de côco e amendoim, e ainda, todos os ingredientes necessários a fazer um excelente caril de frango ou gambas, excepto o frango ou as gambas, e várias cervejas, todas de marcas belgas, excepto uma porter americana. Enquanto me debatia sobre o que fazer, ouvi na rádio que estava a decorrer o festival dos chícharos em Alvaiázere. Como nunca provei chícharos, achei que não seria má ideia deslocar-me à terreola para experimentar. A net iformou-me que tal não seria possível: 1º porque Alvaiázere era suficientemente distante para que pudesse chegar a tempo de almoço, 2º porque os chícharos se parecem demasiado com favas, coisa que detesto.
 

Como o meu médico de família me aconselhou a ter cuidado e comer saudável, acabei por fazer uma sandes de coiratos fumados, uma folha de alface e duas rodelas de tomate. E bebi a porter americana que joga bem com os coiratos. Com tanto legume – tomate, alface e cevada – espero que o meu nível de colesterol desça para níveis aceitáveis.
Enquanto almoçava discorria sobre a possibilidade da natureza ter feito asneira ao criar os peixes com espinhas: barabatanas sim, para poderem nadar, rabinho também, para servir de leme, mesmo a cabeça é aceitável – quem desdenha de uma boa cabeça de pescada ou de corvina cozida, acompanhada de batatas e couves, bem regada por um belo azeite das beiras, com menos de 0,4% de acidez? – agora espinhas? Quantas vidas, na história da humanidade não se teriam salvo até hoje se os peixes não tivessem espinhas?
Fico feliz por acabar o texto com este pensamento tão profundo, bem ao nível daquilo que afirmei no início como meu desígnio.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Frases Que Podiam Ser

1 - Da lei das compensações: "Enquanto o dólar sobe, o Bangla Desh"

2 - Da Bíblia: "Se Abraão não vai ao Monte, vai o Monte Abraão".

sábado, 1 de junho de 2013